quinta-feira, 27 de maio de 2010
CAMPANHA DE TRÂNSITO
Foto: O diário
Campanhas de trânsito em Maringá voltadas a motoristas imprudentes devem ser fortes mesmo. (CBN) - (ODiário) Mas a dramatização realizada pela Setran sobre idosos desestimula o pedestre sair às ruas, principalmente os idosos, como se a culpa em todos os casos fosse do pedestre e não da ausência de redutores de velocidade, motoristas imprudentes, inexistência de sinaleiros para pedestres e de uma política de mobilidade que está voltada exclusivamente para o carro em Maringá.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
ESTACIONAMENTOS VERTICAIS
Foto: http://www.zaroio.com.br/i/o/2008121803410915.jpg
O mais novo projeto de trânsito a entrar em prática em Maringá é a substituição das espinhas de peixe da Avenida Brasil por uma via exclusiva de ônibus. Enfim, uma atitude que não preze apenas pelas necessidades dos carros. Mas a compensar já está em discussão um projeto para construção de estacionamentos verticais para suprir a carência de vagas no centro da cidade, como se isso tivesse solução. De que adianta eu ter espaço para estacionar se para chegar até o centro de carro, demorarei horas, em um futuro muito próximo? – A próxima solução será um prédio de avenidas? Só se pensa em projetos milionários e que são imediatistas. Soluções simples, baratas e alternativas que existem aos montes e que o primeiro mundo já usa ninguém pensa.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Fluidez no trânsito
Muito se tem falado que os binários aumentaram a fluidez no trânsito no sentido Norte-Sul, mas com isto também percebe-se o aumento de velocidade. O aumento de apenas 5 km/h pode representar uma grande diferença em termos de frenagem, pense nisto.
sábado, 8 de maio de 2010
ATROPELAMENTOS
Foto: http://adrianogatto.files.wordpress.com/2008/03/5498.jpg
O número de atropelamentos em Maringá preocupa, principalmente aos transeuntes da melhor idade. Somente nos últimos 3 dias foram dois casos. Quais as razões desse problema? Alta velocidade dos veículos? Imprudência dos pedestres? Poucas faixas de segurança? Ausência de fiscalização da velocidade dos veículos? Carência de redutores físicos de velocidade como quebra-molas? Poucos sinaleiros? – Talvez a combinação de vários destes fatores, mas a realidade otimista desse problema é que ele reduzirá muito no futuro do trânsito de Maringá, pois os carros estarão o dia todo praticamente parados nas vias por falta de espaço e a tiazinha e o tiozinho da melhor idade, mesmo de bengala, vai deixar qualquer carro desses de luxo do maringaense no chinelo para chegar ao destino.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
PROPAGANDA do PEUGEOT 307
A Peugeot está com um comercial no ar que representa muito bem porque o governo investe milhões de dólares em infra-estrutura para o trânsito que continua sendo ineficiente. A média do número de pessoas que ocupam um mesmo veículo nas cidades é de menos de 2 pessoas. Um verdadeiro desperdício de espaço e recursos particulares e públicos.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Av. BRASIL E O TÚNEL PARA TRANSPOR A UEM
Essa é a intenção do poder público de Maringá, segundo entrevista do nosso secretário de planejamento urbano concedida à CBN Maringá. De acordo com o secretário já existem recursos disponíveis para a obra, que são de 2 a 3 vezes maiores que a construção de um contorno da universidade. Diante disso, fica cada vez mais evidente a priorização de gastos públicos para atender os luxos do maringaense motorizado, que não abre mão nem um pouco da sua armadura, o carro. É uma obra e tanto, benefícios certamente haverá, mas será que essa é a prioridade dos gastos públicos? – Maringá parece caminhar na contramão dos países desenvolvidos quando nos referimos ao trânsito. A luta por resolver o problema de fluxo (de carros) é incessante e me parece que ela terá que ser resolvida a qualquer custo. Mas sinceramente, essa prioridade por mais vias, mais ruas, sinalização, radar eletrônico etc, é uma tremenda injustiça com o dinheiro dos contribuintes, principalmente daqueles que não possuem carro.
E a Avenida Brasil também já conquistou seus recursos para uma revitalização. Resta saber se este novo vigor e a nova vida que se pretende dar à Av. Brasil estejam voltadas para uma melhor mobilidade para as pessoas e não para os carros.
E a Avenida Brasil também já conquistou seus recursos para uma revitalização. Resta saber se este novo vigor e a nova vida que se pretende dar à Av. Brasil estejam voltadas para uma melhor mobilidade para as pessoas e não para os carros.
domingo, 2 de maio de 2010
Muitas pessoas reinvindicam a ampliação dos espaços destinados especificamente para a circulação de pessoas utilizando bicicletas. Há vários tipos de vias cicláveis, dependendo da segregação entre ela e a via de tráfego de automóveis:
"* tráfego compartilhado: não há nenhuma delimitação entre as faixas para automóveis/bicicletas ou pedestres/bicicletas , a faixa é somente alargada de forma a permitir o trânsito. * ciclofaixa: é uma faixa das vias de tráfego, geralmente no mesmo sentido de direção dos automóveis e na maioria das vezes ao lado direito em mão única. Normalmente, nestas circunstâncias, a circulação de bicicletas é integrada ao trânsito de veículos, havendo somente uma faixa ou um separador físico, como blocos de concreto, entre si. * ciclovia: é segregada fisicamente do tráfego automóvel. Podem ser unidireccionais (um só sentido) ou bidireccionais (dois sentidos) e são regra geral adjacentes a vias de circulação automóvel ou em corredores verdes independentes da rede viária." Fonte: Wikipédia
Em Maringá temos poucos espaços destinados ao trânsito de bicicletas:
''Ao todo, são seis pistas, somando 19,7 quilômetros, distribuídos nas avenidas Colombo, Mandacaru e Pedro Taques e ao redor do Bosque dos Pioneiros e do Parque do Ingá, mas que não são interligadas. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, mais uma será construída em breve, entre a Avenida Tuiuti e o viaduto da Avenida Guaiapó, com 700 metros de extensão. " Fonte: O Diário do norte do Paraná
Geralmente quem constrói estes espaços nunca pedalou ou consultou alguém que use a bicicleta no seu dia a dia, é fácil constatar os problemas existentes nestas vias:
Avenida Colombo: particularmente desconheço onde exista qualquer espaço destinado ao trânsito de bicicletas, se alguém souber deixe um comentário.
Avenida Mandacaru(ciclovia): A mais problemática de Maringá e talvez a mais cara do país . Construída no canteiro central e com interrupções no cruzamento, coloca em risco a segurança do pedestre. Embora o Código de Trânsito determine que a preferência é do ciclistas, os carros não respeitam a prioridade e os pedestres insistem em usá-la como pista de caminhada, apesar das inúmeras placas educativas espalhadas em sua extensão, além disto as guias rebaixadas são tão altas ou mal feitas que os ciclistas preferem transitar pela avenida.
Solução: Diminuir as interrupções nos cruzamentos a exemplo da ciclovia da avenida Pedro Taques, torna-la uma via de tráfego compartilhado permitindo a segurança do ciclista e do pedestre.
Avenida Pedro Taques(ciclovia): Embora construída no canteiro central, possuí poucas interrupções nos cruzamentos, certamente é a melhor via para trânsito de bicicletas e a mais utilizada da cidade.
Bosque dos Pioneiros(Bosque II) e Parque do Ingá(ciclovias): Muitos desconhecem(ou ignoram) sua existência. Os bosques possuem duas faixas de circulação no seu entorno, as vias externas "teoricamente" são ciclovias pois embora estejam sinalizadas com placas raramente são utilizadas, só servem para "engordar" estatísticas referentes a kilometragem das ciclovias em nossa cidade, visto que, além de não utilizada, é uma via para lazer e não de deslocamento efetivo.
Parque do Ingá(ciclofaixa):Localizada na avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, possuí sinalização horizontal(asfalto) e é bastante utilizada pelos ciclistas que treinam ou passeiam pelo local tendo como maior problema o trânsito de automovéis no local.
"Supervia Leste-Oeste"(Túnel do trem-ciclovia): Simplesmente pintar o chão de vermelho, não torna o passeio em ciclovia, não existe nenhuma placa ou sinalização que caracterize a"calçada vermelha" como ciclovia. Além disto existem algumas interrupções, sem a construção de guias rebaixadas, que obrigam o ciclista retornar a via de trânsito dos veículos motorizados.
"* tráfego compartilhado: não há nenhuma delimitação entre as faixas para automóveis/bicicletas ou pedestres/bicicletas , a faixa é somente alargada de forma a permitir o trânsito. * ciclofaixa: é uma faixa das vias de tráfego, geralmente no mesmo sentido de direção dos automóveis e na maioria das vezes ao lado direito em mão única. Normalmente, nestas circunstâncias, a circulação de bicicletas é integrada ao trânsito de veículos, havendo somente uma faixa ou um separador físico, como blocos de concreto, entre si. * ciclovia: é segregada fisicamente do tráfego automóvel. Podem ser unidireccionais (um só sentido) ou bidireccionais (dois sentidos) e são regra geral adjacentes a vias de circulação automóvel ou em corredores verdes independentes da rede viária." Fonte: Wikipédia
Em Maringá temos poucos espaços destinados ao trânsito de bicicletas:
''Ao todo, são seis pistas, somando 19,7 quilômetros, distribuídos nas avenidas Colombo, Mandacaru e Pedro Taques e ao redor do Bosque dos Pioneiros e do Parque do Ingá, mas que não são interligadas. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, mais uma será construída em breve, entre a Avenida Tuiuti e o viaduto da Avenida Guaiapó, com 700 metros de extensão. " Fonte: O Diário do norte do Paraná
Geralmente quem constrói estes espaços nunca pedalou ou consultou alguém que use a bicicleta no seu dia a dia, é fácil constatar os problemas existentes nestas vias:
Avenida Colombo: particularmente desconheço onde exista qualquer espaço destinado ao trânsito de bicicletas, se alguém souber deixe um comentário.
Avenida Mandacaru(ciclovia): A mais problemática de Maringá e talvez a mais cara do país . Construída no canteiro central e com interrupções no cruzamento, coloca em risco a segurança do pedestre. Embora o Código de Trânsito determine que a preferência é do ciclistas, os carros não respeitam a prioridade e os pedestres insistem em usá-la como pista de caminhada, apesar das inúmeras placas educativas espalhadas em sua extensão, além disto as guias rebaixadas são tão altas ou mal feitas que os ciclistas preferem transitar pela avenida.
Solução: Diminuir as interrupções nos cruzamentos a exemplo da ciclovia da avenida Pedro Taques, torna-la uma via de tráfego compartilhado permitindo a segurança do ciclista e do pedestre.
Avenida Pedro Taques(ciclovia): Embora construída no canteiro central, possuí poucas interrupções nos cruzamentos, certamente é a melhor via para trânsito de bicicletas e a mais utilizada da cidade.
Bosque dos Pioneiros(Bosque II) e Parque do Ingá(ciclovias): Muitos desconhecem(ou ignoram) sua existência. Os bosques possuem duas faixas de circulação no seu entorno, as vias externas "teoricamente" são ciclovias pois embora estejam sinalizadas com placas raramente são utilizadas, só servem para "engordar" estatísticas referentes a kilometragem das ciclovias em nossa cidade, visto que, além de não utilizada, é uma via para lazer e não de deslocamento efetivo.
Parque do Ingá(ciclofaixa):Localizada na avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, possuí sinalização horizontal(asfalto) e é bastante utilizada pelos ciclistas que treinam ou passeiam pelo local tendo como maior problema o trânsito de automovéis no local.
"Supervia Leste-Oeste"(Túnel do trem-ciclovia): Simplesmente pintar o chão de vermelho, não torna o passeio em ciclovia, não existe nenhuma placa ou sinalização que caracterize a"calçada vermelha" como ciclovia. Além disto existem algumas interrupções, sem a construção de guias rebaixadas, que obrigam o ciclista retornar a via de trânsito dos veículos motorizados.
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sábado, 1 de maio de 2010
REALIZADA IV BICICLETADA EM MARINGÁ
(Foto: http://bicicletadamaringa.blogspot.com/) R. A.
Sexta-feira (30/04) foi dia de BICICLETADA em Maringá. O evento contou com a participação de mais de 30 pessoas, cada um com sua bicicleta, mostrando aos motoristas, uma viável alternativa para o problemático trânsito de Maringá. O grupo saiu por volta das 19:15hs da Catedral e percorreu algumas avenidas no centro da cidade, fazendo uma parada em frente ao Shopping Avenida Center para distribuir panfletos para os pedestres e motoristas, de modo a incentivar as pessoas a refletirem sobre qual cidade queremos viver. Uma cidade para os carros, ou para nós, pessoas?
Em seguida o grupo seguiu em ciclopasseata até a avenida Mandacarú e percorreu um trecho da ciclovia que alguns pedestres e motoristas parecem não saber que ela existe.
Fotos da bicicletada, AQUI:
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