domingo, 2 de maio de 2010


Muitas pessoas reinvindicam a ampliação dos espaços destinados especificamente para a circulação de pessoas utilizando bicicletas. Há vários tipos de vias cicláveis, dependendo da segregação entre ela e a via de tráfego de automóveis:

"* tráfego compartilhado: não há nenhuma delimitação entre as faixas para automóveis/bicicletas ou pedestres/bicicletas , a faixa é somente alargada de forma a permitir o trânsito. * ciclofaixa: é uma faixa das vias de tráfego, geralmente no mesmo sentido de direção dos automóveis e na maioria das vezes ao lado direito em mão única. Normalmente, nestas circunstâncias, a circulação de bicicletas é integrada ao trânsito de veículos, havendo somente uma faixa ou um separador físico, como blocos de concreto, entre si. * ciclovia: é segregada fisicamente do tráfego automóvel. Podem ser unidireccionais (um só sentido) ou bidireccionais (dois sentidos) e são regra geral adjacentes a vias de circulação automóvel ou em corredores verdes independentes da rede viária." Fonte: Wikipédia

Em Maringá temos poucos espaços destinados ao trânsito de bicicletas:
''Ao todo, são seis pistas, somando 19,7 quilômetros, distribuídos nas avenidas Colombo, Mandacaru e Pedro Taques e ao redor do Bosque dos Pioneiros e do Parque do Ingá, mas que não são interligadas. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, mais uma será construída em breve, entre a Avenida Tuiuti e o viaduto da Avenida Guaiapó, com 700 metros de extensão. " Fonte: O Diário do norte do Paraná

Geralmente quem constrói estes espaços nunca pedalou ou consultou alguém que use a bicicleta no seu dia a dia, é fácil constatar os problemas existentes nestas vias:
Avenida Colombo: particularmente desconheço onde exista qualquer espaço destinado ao trânsito de bicicletas, se alguém souber deixe um comentário.
Avenida Mandacaru(ciclovia): A mais problemática de Maringá e talvez a mais cara do país . Construída no canteiro central e com interrupções no cruzamento, coloca em risco a segurança do pedestre. Embora o Código de Trânsito determine que a preferência é do ciclistas, os carros não respeitam a prioridade e os pedestres insistem em usá-la como pista de caminhada, apesar das inúmeras placas educativas espalhadas em sua extensão, além disto as guias rebaixadas são tão altas ou mal feitas que os ciclistas preferem transitar pela avenida.
Solução: Diminuir as interrupções nos cruzamentos a exemplo da ciclovia da avenida Pedro Taques, torna-la uma via de tráfego compartilhado permitindo a segurança do ciclista e do pedestre.
Avenida Pedro Taques(ciclovia): Embora construída no canteiro central, possuí poucas interrupções nos cruzamentos, certamente é a melhor via para trânsito de bicicletas e a mais utilizada da cidade.
Bosque dos Pioneiros(Bosque II) e Parque do Ingá(ciclovias): Muitos desconhecem(ou ignoram) sua existência. Os bosques possuem duas faixas de circulação no seu entorno, as vias externas "teoricamente" são ciclovias pois embora estejam sinalizadas com placas raramente são utilizadas, só servem para "engordar" estatísticas referentes a kilometragem das ciclovias em nossa cidade, visto que, além de não utilizada, é uma via para lazer e não de deslocamento efetivo.
Parque do Ingá(ciclofaixa):Localizada na avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, possuí sinalização horizontal(asfalto) e é bastante utilizada pelos ciclistas que treinam ou passeiam pelo local tendo como maior problema o trânsito de automovéis no local.
"Supervia Leste-Oeste"(Túnel do trem-ciclovia): Simplesmente pintar o chão de vermelho, não torna o passeio em ciclovia, não existe nenhuma placa ou sinalização que caracterize a"calçada vermelha" como ciclovia. Além disto existem algumas interrupções, sem a construção de guias rebaixadas, que obrigam o ciclista retornar a via de trânsito dos veículos motorizados.

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